Quando você é questionado sobre qual dessas palavras combinam mais com a sua personalidade, se RECLAMAÇÃO ou AÇÃO, certamente responderá que é a AÇÃO. Inclusive, se essa pergunta fosse feita para inúmeras pessoas, raríssimas diriam RECLAMAÇÃO.
Mas, se você refletir profundamente, analisando suas reações diante de fatos do cotidiano, incluindo o toque do despertador na manhã de segunda-feira ou um cliente pedindo para ser atendido fora do horário normal de expediente, e até a crise econômica pela qual passa o país, a primeira coisa que vem à sua mente é RECLAMAÇÃO.
É claro que sair da zona de conforto (sair da cama na manhã chuvosa, dispensar o happy hour, cortar gastos pessoais ou reduzir custos na empresa) não é prioridade para ninguém, dando sim o direito de reclamar. Mas, também não dá para ficar só reclamando.
Precede a RECLAMAÇÃO a constatação de que algo ou alguém não está em conformidade com o que queremos. Reclamar, portanto, é expor o que não nos agrada. Entretanto, alguns seres magníficos constatam e não reclamam, mas agem. Outros reclamam, mas deixam de agir. Cruzam os braços e ficam no mundo da RECLAMAÇÃO. E, há os que reclamam e AGEM para mudar o que não lhes agrada. Estes veem a RECLAMAÇÃO como um motivo para a AÇÃO, que é a energia empregada para transformar as coisas, a disposição necessária para agir, para melhorar, para mudar.
Assim, deve-se vislumbrar na própria RECLAMAÇÃO um motivo para arregaçar as mangas e AGIR para mudar, para melhorar, para “fazer do limão a limonada”, pois RECLAMAÇÃO somente tem valor quando acompanhada de AÇÃO.